Posso?

Escrever um blog deveria obedecer ao mesmo racíocinio de uma ida ao supermercado.

Ou seja, se nunca devemos ir fazer compras quando estamos com fome, também não devemos começar a escrever um blog quando estamos na mó de baixo ou colocando isto de forma mais clara, na merda, porque corremos o risco dele ficar chato, muito chato.

E se o blog é chato, ninguém lê.

Não que alguém o vá ler, mas se quem o escreve também não tiver vontade de o ler, aí a coisa complica.

No entanto, dizem as pessoas que sabem das coisas, escrever tem um efeito de catarse (não confundir com catar-se). E se uma pessoa acha que tem coisas para dizer, porque não dizê-las?

Mas acho justo avisar com o que é que podem contar, traçar um pequeno (154 cms) perfil da minha pessoa, identificar alguns dos meus defeitos e maneiras de pensar. Assim, quando eu escrever alguma coisa que possa ofender, magoar, chocar, divertir ou elogiar alguém que tenha o azar de ler o blog, não vou aceitar reclamações, porque euaviseiantes.

É que eu…

Prefiro o silêncio às meias palavras.

Prefiro um #VTNC (Dea®)  do que um #mimimi.   

Nunca fui mais uma no rebanho. Quando decidi acompanhar a ovelhada (sim, inclusive esses) só para ver como era, o resultado foi desastroso.

Essa coisa do “politicamente correcto” não funciona comigo. Porque, mais tarde ou mais cedo, vem ao de cima aquela coisa rara e estranha que se chama opinião própria e aí desanda tudo.

Não suporto que insultem a minha inteligência.

Não é só porque eu ajo como se não soubesse, que eu não sei. Só quero ver é até onde é que a pessoa chega.

Não sou melhor nem pior do que qualquer um. Só sou diferente. Só quero ser eu. Só sou eu.

Dá licença?

Dica do Dia: Não confunda gestos de carinho e amizade com subserviência.